
AVIAÇÃO MISSIONÁRIA
O Brasil é um país cheio de vida e diversidade cultural, onde cada região é muito diferente da outra. Devido ao Brasil ser um país grande, onde se localiza a maior floresta do mundo, a floresta amazônica, não é surpreendente que existam milhões de pessoas que vivem em grandes cidades e, ao mesmo tempo, existam muitos grupos vivendo em locais extremamente isolados.
De acordo com o ISPN (Instituto de Sociedade, População e Natureza), o Brasil possui cerca de 440.000 povos indígenas, que ocupam uma área oito vezes maior que a Inglaterra (1,1 milhão de km²). Além disso, existem mais de 1.000 comunidades quilombolas (escravos que fugiram) vivendo na Amazônia e um imenso número de ribeirinhos que vivem nas margens dos muitos rios, riachos e lagos da Amazônia. A maioria dessas comunidades carece de escolas, hospitais e igrejas.
Segundo a Missão Novas Tribos do Brasil (Ethnos 360 Brasil), ainda existem cerca de 164 grupos de pessoas que não têm conhecimento algum ou muito pouco do Evangelho. O Brasil é, portanto, um imenso e desafiador campo missionário.
Dizem que “todos os caminhos levam a Roma”. O mesmo não se pode dizer da Amazônia. Na Amazônia, há muito poucas estradas e caminhar pela floresta pode ser perigoso e muito difícil. Mesmo onde há rios navegáveis, as viagens de barco podem durar semanas, sem portos, docas ou hotéis pelo caminho. Isso torna o acesso ao Evangelho difícil para os povos isolados.
Os aviões são frequentemente não só a melhor opção, mas a única maneira viável de levar missionários, Bíblias, medicamentos e alimentos para as aldeias ou fornecer cuidados de emergência quando necessário. A aviação missionária foi criada para responder a essas necessidades. Estima-se que 30 minutos de voo equivalem a um dia e meio de viagem pela floresta.


